O Queensryche foi uma banda bem popular na década de 80 e início dos 90's, lançando discos aclamados por público e crítica especializada, caso dos clássicos "Operation: Mindcrime" (1988) e "Empire" (1990). Assim como diversos outros nomes da época, mudaram a sua sonoridade e a moldaram em prol de suas músicas de serem tocadas nas rádios.
Mais recentemente, o grupo teve diversos problemas para se reestruturar e seu ex-frontman, Geoff Tate, que deixou a banda e montou uma nova que além de usar o nome do disco mais famoso da banda, Operation: Midcrime, ainda tenta resgatar a musicalidade da época em que o Queensryche estava em seu auge.
Alheios ao trabalho de Tate e tendo o vocalista Todd La Torre (ex-Crimson Glory) em seus últimos dois discos, os bons "Queensrÿche" (2013) e "Condition Human" (2015), o grupo segue sem olhar pra traz. Em uma recente entrevista ao Sticks For Stones, o guitarrista Michael Wilton conta um pouco sobre como vem sendo a atual turnê de divulgação do mais recente álbum, a interação com o público e ainda informa detalhes das gravações do próximo registro. Confira abaixo alguns trechos da entrevista.
Sobre a tour e o público:
"Uma vez que temos Todd La Torre e Parker Lundgren (guitarra), temos uma contingência de novos fãs, e quando uso o termo novos fãs, quero dizer fãs realmente jovens. Eles estão vindo para os shows agora e só conhecem os nossos dois últimos álbuns e isso é obviamente, algo que queremos que aconteça, mas você sabe, temos as pessoas que nos acompanham desde 1982 também. Sinto que essas pessoas que vem aos shows para nos apoiar e ver a banda em ação, estão simplesmente se espantando que nós estamos tocando as canções antigas exatamente como quando elas foram feitas, e essas pessoas nos viram tocar naquela época, por isso, é realmente interessante agora ver que o Queensryche tem uma platéia tão variada."
Sobre um novo trabalho:
"Bem, nós começamos a turnê de "Condition Human" em janeiro e ela vai até dezembro, portanto um álbum novo está fora de cogitação por pelo menos seis meses. Geralmente a gravadora quer um novo disco a cada ano e meio à dois anos, então, em janeiro, nós vamos começar a escrever um novo registro, e fazemos isso em Seattle, onde vivemos, temos de estar em casa para que as coisas rolem."