Battle Beast - Unholy Savior (2015)


Antes de mais nada, é preciso entender do que se trata Battle Beast e sua identidade.
A banda teve destaque na competição Metal Battle da edição de 2010 e passou a ser bem mais conhecida desde então.

Em 2011, lançava seu debut, Steel, que se trata de um heavy metal muito bem executado da maneira que todo o fã de metal em qualquer parte do mundo gosta, riffs marcantes, solos envolventes, batidas certeiras e vocal potente. 

Uma das principais influências da banda sempre foi o Accept, mas não só isso. Seu fundador, Anton Kabanen, é um músico profissionalíssimo e não se limita a regras, clichês que existem no Metal e desde o álbum Battle Beast com músicas como Neuromancer, por exemplo, que usa elementos de música eletrônica sem descaracterizar o metal na música.

Unholy Savior pode ser considerado um álbum mais experimental e comercial por incluir mais elementos de música eletrônica e pop. É um álbum que continua soando metal, mas mais ousado. Ele pode desagradar a fãs de música pesada como um todo, pois há elementos de synth pop nele já sendo apresentado na primeira faixa, Lionheart.


Há mais suavidade no álbum, que peso e agressividade, mas ao meu ponto de vista isso não é ruim. Esse álbum foi uma ótima chance de sair um pouco do protocolo sem desagradar totalmente aos fãs da banda.

Claro que nas primeiras audições o ouvinte prestará mais atenção nas faixas mais metal como a Lionheart, Unholy Savio, I want The world, Madness, a insana Speed of Danger e a Far far away. As demais quebram um pouco, ou talvez muito, dependendo quem escuta, o clima agressivo dessas faixas mencionadas, como se nota na faixa Touch in the Night.

Particularmente, acho Unholy Savior um álbum diferente, que não ouso comparar com seu antecessor, o magnífico Battle Beast, por se tratar de um álbum que quebra o protocolo do risco da banda cair na mesmice, como ocorre com muitas bandas desde o fim dos anos 90.

Pode ter sido uma estratégia alongo prazo de Anton Kabanen de manter a banda no topo, ou meramente um desejo de experimentar, que ao meu ver, foi bem sucedido.
Desagradará a fãs de música pesada e pode agradar a fãs de música, de uma maneira geral, em si.
Recomento diversas audições para poder apreciar o álbum como um todo.

Tracklist:

01. Lionheart
02. Unholy Savior
03. I Want the World... and Everything in It
04. Madness
05. Sea of Dreams
06. Speed and Danger
07. Touch in the Night
08. The Black Swordsman
09. Hero's Quest
10. Far Far Away
11. Angel Cry

Lineup:

Noora Louhimo - Vocal
Anton Kabanen - Guitarra
Juuso Soinio - Guitarra
Pyry Vikki - Bateria
Janne Björkroth - Teclados
Eero Sipilä - Baixo


Escrito por Edwin Dare

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